Fibra Ótica.




Fibra Ótica.




Fibra óptica (ou ótica) é um filamento flexível e transparente fabricado a partir de vidro ou plástico extrudido e que é utilizado como condutor de elevado rendimento de luz, imagens ou impulsos codificados.



Têm diâmetro de alguns micrómetros, ligeiramente superior ao de um fio de cabelo humano. Por ser um material que não sofre interferências eletromagnéticas, a fibra ótica possui uma grande importância em sistemas de comunicação de dados.



Inicialmente as fibras óticas eram utilizadas como guias de transmissão de sinais óticos e operavam entre distâncias limitadas, pois apresentavam grande perda de luz na transmissão e alto calor que os lasers produziam e tinham problemas com as emendas.



Contudo, em meados dos anos 70, ocorreu um aprimoramento significativo das técnicas ópticas utilizadas, e devido a isso, tornou-se possível a monitoração de grandezas e a troca de informações a longas distâncias.


No Brasil a fibra óptica foi introduzida apenas em 1977, após grandes pesquisas, realizadas na sua maioria pela UNICAMP.


Há dois tipos de denominação recorrentes às fibras óticas, os quais possuem características e finalidades próprias.


Um deles é a fibra óptica monomodo.


Esta apresenta um caminho possível de propagação e é a mais utilizada em transmissão a longas distâncias (devido a baixas perdas de informação).


Já a fibra multimodo permite a propagação da luz em diversos modos e é a mais utilizada em redes locais (LAN), devido ao seu custo moderado. 


As fibras ópticas consistem, geralmente, de um núcleo central cilíndrico e transparente de vidro puro, o qual é envolvido por uma camada de material com menor índice de refração (fator que viabiliza a reflexão total).


Ou seja, a fibra óptica é composta por um material com maior índice de refração (núcleo) envolto por um material com menor índice de refração (casca).


Ao redor da casca ainda há uma capa feita de material plástico necessária para proteger o interior contra danos mecânicos.


A transmissão da luz pela fibra segue um princípio único, independentemente do material usado ou da aplicação: é lançado um feixe de luz numa extremidade da fibra e, pelas características ópticas do meio (fibra), esse feixe percorre a fibra por meio de reflexões sucessivas. A fibra possui no mínimo duas camadas: o núcleo (filamento de vidro) e o revestimento (material eletricamente isolante). No núcleo, ocorre a transmissão da luz propriamente dita.


A transmissão da luz dentro da fibra é possível graças a uma diferença de índice de refração entre o revestimento e o núcleo, sendo que o núcleo possui sempre um índice de refração mais elevado, característica que aliada ao ângulo de incidência do feixe de luz, possibilita o fenômeno da reflexão total.


Ou seja, a luz é mantida no núcleo através de reflexão interna total. Isto faz com que a fibra funcione como guia de onda, transmitindo luz entre as duas extremidades.


 A fibra é utilizada nas telecomunicações, em equipamentos de informática, sinais de TV e em exames médicos (como a endoscopia). Foi com a medicina, inclusive, que a tecnologia ganhou forma, nos anos 1950, para ajudar em diagnósticos dentro do corpo sem cirurgia.


Depois, ela despontou como uma alternativa mais rápida para a conexão de internet, entregando cerca de 10 gigabits por segundo (Gbps). Só para ter uma ideia, com uma conexão de 1 Gbps é possível baixar um filme HD em um minuto – com 10 Gbps, levaria apenas seis segundos.


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